Situações estressantes e que geram conflitos fazem parte do dia a dia de qualquer pessoa. Elas ocorrem entre amigos, colegas, familiares e até com desconhecidos. São momentos em que os nossos sentimentos e as sensações podem ir às alturas e cabe a nós saber dosá-los e mantê-los equilibrados.
Dito isso, é essencial que circunstâncias como essas passem sem que nos atinjam emocionalmente e atrapalhem a nossa rotina e, consequentemente, as nossas relações pessoais e profissionais. Daí a importância da regulação emocional.
O fato é que nem todos conseguem manter o equilíbrio e muitos acabam por explodir, gritando, xingando e saindo totalmente do controle. Tudo isso devido às emoções que se afloram e passam da conta. Neste conteúdo, você vai entender mais sobre regulação emocional e acerca da importância de controlar as nossas emoções!
O que é regulação emocional?
É a capacidade de identificar, entender e administrar os sentimentos e as sensações. Assim, é possível, diante de uma forte emoção, evitar uma resposta impulsiva que possa causar maiores conflitos, buscando a solução com um simples diálogo.
Ela não pode ser considerada uma anulação das emoções, mas, sim, uma nova percepção sobre como reagir de maneira tranquila a elas. Na verdade, envolve formas de enfrentamento para lidar com emoções indesejadas que podem levar ao descontrole.
Qual é a importância da regulação emocional no trabalho?
As emoções podem ser definidas como um conjunto de respostas que preparam o indivíduo para agir diante de um conflito. Elas são fundamentais para o desenvolvimento do ser humano. Saber lidar com elas é essencial tanto para as relações pessoais quanto para as profissionais.
Não é raro enfrentarmos situações que nos deixam com as emoções exaltadas, por isso, saber manejá-las, principalmente em locais de trabalho, é crucial para garantirmos boas performances. Esse controle é essencial e um importante requisito nas relações dos colaboradores com as empresas nas quais trabalham.
A regulação emocional nos permite ter um controle maior do que falamos no ambiente de trabalho e, assim, melhorarmos a oratória, mantendo-a mais calma e tranquila. Isso possibilita que o interlocutor tenha um entendimento maior do que está sendo explanado.
O que é necessário para a regulação emocional?
Alguns fatores podem contribuir para um controle maior sobre as emoções, como:
- consciência e entendimento sobre as emoções;
- capacidade de lidar com comportamentos compulsivos;
- aceitação das emoções;
- habilidade de lidar com as estratégias que regulam as emoções próprias de cada situação.
Qual é a relação da regulação emocional com a inteligência emocional?
É fato que a vida nos apresenta variados desafios. São prazos, metas e muitas responsabilidades — ou seja, inúmeras cobranças tanto no trabalho quanto na vida pessoal das quais, para nos mantermos no páreo, temos que dar conta.
Diante dessas pressões diárias, pode haver um momento em que vamos nos deparar com o descontrole. Isso é normal, pois somos seres humanos e isso pode acontecer. O problema existe quando é frequente, pois, aí sim, atrapalha e muito as relações.
É aí que entra a regulação emocional — necessária para o bom convívio no ambiente de trabalho, evitando ao máximo conflitos e desentendimentos que podem ser resolvidos com um simples diálogo. Por isso, a inteligência emocional é tão importante, visto que desenvolve a capacidade de lidar com os entraves de forma saudável e tranquila.
A ideia é que, sempre ao nos depararmos com situações estressantes e que possam causar reações agressivas e intempestivas, iniciemos um processo de racionalização — ou seja, de reconhecimento das próprias sensações. Essa é a inteligência emocional que evitará que as nossas reações mais impulsivas nos prejudiquem.
Como você verificou neste conteúdo, ser menos impulsivo e ter um maior controle sobre as emoções pode contribuir para melhorar as relações de uma forma geral. Essa regulação emocional nos permite controlar as situações para passarmos por alguns desafios. No Clube da Fala ensinamos muitas técnicas de psicologia positiva, neurociência, Comunicação Não Violenta e argumentação sob pressão para os alunos regularem suas emoções e utilizarem melhor sua comunicação em situações adversas.
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