A maneira como nos relacionamos tem relação direta com o sucesso que alcançamos em qualquer área da nossa vida. Isso nos permite afirmar que a primeira coisa para a qual precisamos nos atentar no processo de evolução é como ter uma comunicação não violenta.
E antes que você questione o que significa a expressão “comunicação não violenta”, adiantamos que, neste post, você entenderá não somente isso, mas também aprenderá a como utilizar esta ferramenta no dia a dia da sua vida pessoal e profissional.
Desta forma, como você sabe, a maneira como alcançamos e nos relacionamos com as pessoas é o mecanismo capaz de gerar credibilidade, segurança e confiança. Se este caminho for construído com palavras e ações que “agridam” ao invés de cativar, trilharemos pelo caminho contrário ao da Oratória.
Por isso, hoje separamos aqui para você tudo o que é necessário saber sobre a comunicação não violenta: o que ela é, qual a sua importância na nossa vida e como ela pode ser aplicada no nosso dia a dia, gerando aquela evolução pessoal e profissional que você tanto busca. Continue por aqui.
Afinal, o que é comunicação não violenta?
É fato que, antes de entender como ter uma comunicação não violenta, você precisa compreender o conceito desta ferramenta. Somente dessa maneira será possível constatar como é essencial e verificar onde tudo isso pode ser empregado nos seus dias, de maneira global.
Sendo assim, é importante que você considere a comunicação não violenta como uma abordagem em que as pessoas se sintam tão à vontade, tão compreendidas e tão valorizadas a ponto de se abrirem totalmente a você e a suas propostas.
E aqui não nos referimos somente ao ato de falar, mas também de ouvir e compreender o outro lado, estabelecendo uma relação saudável, produtiva e não impositiva. Desta forma, o vínculo é criado a partir do respeito mútuo e da empatia.
Resumindo, se buscamos ter uma comunicação não violenta, ganhamos ótimas possibilidades, como resolução facilitada de conflitos diversos, relacionamentos mais fortalecidos, diminuição do estresse e daquele clima de não pertencimento, criação de um bom ambiente de trabalho, entre outros.
Como aplicar a comunicação não violenta no nosso dia a dia?
Adotar essas dicas de como ter uma comunicação não violenta significa afirmar que você está prestes a modificar totalmente a maneira como lida com as pessoas da sua casa, do seu trabalho e de qualquer ambiente em que você precisar estabelecer diálogo.
Sendo assim, fica fácil perceber que o resultado dos atos de falar e de ouvir serão plenamente determinantes para uma modificação da maneira como as pessoas olharão para você, no respeito que terão e na credibilidade que conquistará. E isso é fundamental para a sua evolução. Vamos às dicas?
DICA 1 – Observe
Esse é o primeiro passo para desenvolver o hábito da comunicação não violenta. Na prática, significa que precisamos parar de emitir opiniões para nos atermos aos fatos em si, informando exatamente o que aconteceu, ao invés de trilharmos pelo caminho do julgamento.
De forma prática, é essencial, quando falamos de comunicação não violenta, evitar os julgamentos, pois essa atitude afasta as pessoas e cria uma barreira para a solução dos problemas. Por isso, faça observações dos fatos ao invés de criticar ações.
Isso pode ser exemplificado numa relação comum de um ambiente de trabalho entre um gestor e um colaborador que costuma se atrasar. Quando afirmamos que ele está SEMPRE atrasado, geramos atrito. O melhor seria observar o que aconteceu naquele momento:
- “Você sempre se atrasa para o trabalho e isso já virou rotina”.
- “Hoje houve 20 minutos de atraso e a sua presença era bastante importante no horário combinado”.
DICA 2 – Foque no bem comum, e não somente nos seus interesses
A partir do momento que entendemos que as nossas aspirações são as mesmas que as da maioria das pessoas, conseguimos a consciência de que a empatia é o melhor caminho para a comunicação. Ou seja, o que busco como o melhor para mim deve equivaler ao que é benéfico para aqueles com quem convivo.
Trazendo essa informação para o lado prático, vamos entender que, na comunicação não violenta no trabalho, a minha busca por reconhecimento, valorização, respeito e apoio é a mesma dos meus colegas. E, por isso, eles devem receber o mesmo tratamento que eu busco para mim.
DICA 3 – Tenha empatia
Dessa dica você não pode abrir mão quando a intenção é aprender como ter uma comunicação não violenta. Por isso, é fundamental que tenha a capacidade de ouvir o outro, compreender as necessidades e as emoções.
Em outras palavras, ter empatia é se colocar no lugar das pessoas com quem nos relacionamos, pois isso aproximará os nossos relacionamentos, abrirá portas e facilitará o diálogo e a resolução de conflitos que são tão comuns num ambiente de trabalho.
DICA 4 – Faça pedidos educados
Sabe aquele chefe que somente exige? Se você realmente quer adotar a comunicação não violenta nas suas relações de trabalho, esse não pode ser você, caso contrário, só encontrará resistência, má vontade e um clima não propício, onde tudo é feito por obrigação e não por prazer.
Neste contexto, precisamos entender que o ideal é fazer pedidos específicos e claros ao invés de generalizar coisas e situações. Para exemplificar este ponto, vamos imaginar uma reunião do departamento em que você trabalha, onde um colaborador fala e “não deixa” ninguém falar:
- Não quero que você fale sozinho na reunião. Você tem que respeitar o espaço das pessoas.
Na comunicação não violenta, o melhor caminho é dizer coisas do tipo:
- “Peço que fale e respeite o momento em que os outros desejam falar também”.
DICA 5 – Saiba o que fazer quando ouvir um “não”
É comum ouvir um “não”. Mas o que fazer quando isso acontecer? Quando não usamos a comunicação não violenta, e se somos os gestores, acabamos por usar a nossa posição para praticamente obrigar o colaborador a fazer o que mandamos.
No entanto, se a nossa questão hoje é entender como ter uma comunicação não violenta, precisamos seguir pelo caminho de entender “o porquê” da ocorrência desse “não”. Em outras palavras, é preciso saber por que houve essa negativa, ou seja, quais os motivos.
Com isso, conseguimos contornar a situação e encontrar, junto com o nosso colega de trabalho a melhor solução para que o seu pedido seja atendido de uma maneira respeitosa e sem aquele sentimento de que “só estou fazendo isso por obrigação”.
Onde aprender, de fato, a comunicação não violenta?
Agora que você já conhece a comunicação não violenta e percebeu o quanto essa ferramenta é fundamental para se comunicar bem, evitar conflitos e conquistar o respeito das pessoas é ideal se aproximar daqueles que têm bastante experiência nesse quesito.
É por isso que hoje iremos te apresentar os cursos presenciais do Clube da Fala. Eles, assim como os não presenciais e o In Company, vão te auxiliar nessas e em outras questões fundamentais para a arte de falar bem e conquistar pessoas.