Quando vemos um grande palestrante dar um verdadeiro show em uma apresentação, os comentários são os mais diversos. Enquanto alguns o elogiam e demonstram uma grande adesão ao discurso, outros interpretam a fala e a postura como algo arrogante.
Apesar de estas duas opções serem possíveis, é preciso que consideremos o sucesso da referida apresentação como resultado de muita confiança por parte do comunicador. E é nesta linha tênue com a arrogância que muitos se confundem.
Todavia, a Oratória nos ensina os melhores caminhos para que sejamos confiantes sem que pareçamos alguém arrogante. Assim, conseguiremos interagir com mais indivíduos, com mais qualidade, obtendo os resultados que esperamos em todas as vezes em que nos dirigimos a um grupo de pessoas.
Desta forma, entendemos bem a confusão que geralmente surge entre parecer confiante e parecer arrogante que preparamos este conteúdo. A partir desta leitura, você conhecerá técnicas de Oratória para encontrar o equilíbrio certo. Continue acompanhando aqui com a gente.
Você sabe qual a diferença entre parecer confiante e parecer arrogante ao falar em público?
Está aí uma dúvida bastante comum quando analisamos a fala de alguém. Uma mesma pessoa pode parecer confiante para alguns e arrogante para outros. Isso geralmente acontece porque ocorre a falta de algumas técnicas de Oratória para que o comunicador tenha o equilíbrio necessário.
Falaremos sobre estas tais técnicas mais adiante. Por enquanto, vamos conversar um pouco sobre essa linha tênue que existe entre a confiança e a arrogância. Neste contexto, certamente você já teve estas impressões em diversas situações de interação, correto?
Pois bem, quando levamos em consideração uma pessoa confiante, precisamos, de antemão, ter a noção de que este estado se refere a alguém que se sente bem consigo, que sente orgulho de quem é e sabe exatamente o tamanho da capacidade e do conhecimento que possui.
Trata-se, portanto, de uma sensação que é conquistada ao longo do tempo, com perseverança e dedicação. E a certeza de que é sempre possível evoluir e dar conta das necessidades. Mas tudo isso não cai do céu. A pessoa confiante trabalha muito para conquistar este estado mental.
Afinal, não é uma tarefa simples subir em um palco, por exemplo, e encarar uma grande quantidade de pessoas, concorda? Manter-se confiante em uma situação dessas é resultado de uma dose considerável de Oratória, a arte de falar com desenvoltura.
Por outro lado, podemos entender uma pessoa como arrogante quando ela se sente melhor do que os outros ou, ainda, quando se sente mais capaz do que realmente é. Estes indivíduos não valorizam a preparação prévia, pois acham que sempre “tirarão de letra” qualquer imprevisto, em qualquer situação.
Enquanto o confiante sorri com alegria e contagia as pessoas, o arrogante sorri com desprezo para com o próximo. Porém, apesar de muito diferentes, a arrogância e a confiança costumam gerar uma grande confusão. Isso acontece porque existe uma linha tênue entre ambas.
O arrogante praticamente tenta obrigar as pessoas a acreditarem que ele é capaz, que tem confiança suficiente. E isso é tão forçado que soa como artificial em muitas ocasiões. Ao mesmo tempo em que a pessoa que realmente é confiante transparece naturalmente a segurança que possui, sem precisar dizer.
Veja alguns exemplos de discursos em que a linha tênue entre confiança e arrogância foi cruzada.
Antes de qualquer coisa, precisamos esclarecer duas questões:
1 – Confiante não é arrogante – quando alguém é confiante, sabe que possui as condições e as habilidades necessárias para realizar uma determinada tarefa. E também tem conhecimento das fraquezas, não foge da realidade e encara tudo de frente, sem medo. E isso não tem nada a ver com arrogância.
2 – O Arrogante não é confiante – a pessoa arrogante é bastante vaidosa. E a vaidade é um estado que gera insegurança acima da média, pois não existe a humildade necessária para assumir as limitações, mesmo sabendo que dificilmente a meta será alcançada. É por isso que tenta sempre intimidar os outros.
Percebe, assim, como uma coisa não tem nada a ver com outra? Acreditamos que sim. Mas elas se cruzam quando a pessoa confiante vai muito além de suas limitações e habilidades, e não consegue parar na hora certa. Consequentemente, as ações não são concluídas e isso é percebido pelos outros.
Para exemplificar, veja duas situações em que o confiante se torna arrogante:
Contexto 1 – Em uma palestra, o palestrante estava se saindo muito bem. O retorno da plateia era maravilhoso e a interação ocorria de forma muito natural e saudável. Todavia, o comunicador se “empolgou” um pouco e foi além do que podia; e ele sabia bem disso.
Mas acabou seguindo por caminhos que ultrapassaram o seu conhecimento. Não soube parar e voltar para uma zona de confiança. Com isso, o seu discurso se perdeu, a naturalidade ficou de lado e ficou evidente uma arrogância que não deveria fazer parte daquele discurso.
Contexto 2 – Nenhuma pessoa gosta de ser vista como arrogante; pelo menos, em tese, é nisso em que acreditamos. Todavia, todo falante precisa se esforçar um pouco para diminuir o risco de ser visto de forma diferente do que é realmente.
Sendo assim, a confiança exige uma fala assertiva, segura e que demonstre credibilidade; caso contrário, ninguém acreditará em você. Porém, quando o discurso não utiliza fatos concretos e argumentos reais, a interação ganha um ar de soberba e de arrogância. Não fica claro que a pessoa sabe realmente do que está falando, entende?
Conheça estratégias e técnicas de Oratória que ajudam oradores a encontrar o equilíbrio certo
Se você chegou até aqui, certamente já percebeu que os melhores palestrantes e comunicadores são aqueles que demonstram confiança, com muito respeito aos ouvintes, humildade, empatia e uma enorme vontade de construírem uma imagem positiva.
Por isso, separamos algumas técnicas de Oratória que vão te ajudar a construir discursos confiantes, sem que a arrogância possa parecer presente. Tome nota de tudo e comece a praticar:
1 – Prepare-se para falar. Não seja uma daquelas pessoas que confiam que sempre conseguirão improvisar; em algum momento, você acabará se prejudicando, se seguir por este caminho. Ao contrário disso, planeje-se, treine, busque dados reais, atualizados e utilize as melhores referências.
E, ao se referir ao público, opte sempre por uma comunicação que seja clara e compreensível para as pessoas. Quanto mais simples, mais forte será a conexão, pois todos compreenderão o que está tentando dizer. Se complicar demais, pode soar como arrogante ou que “quer aparecer”.
2 – Conte histórias. Este formato aproxima as pessoas de você, pois gera identificação. E, quanto mais próximas da sua realidade e do seu discurso, maior a sensação de que você está confiante, entende realmente do assunto e, por isso, merece a atenção.
3 – Invista em autoconhecimento. A Oratória nos ensina que, quanto mais conhecemos as nossas qualidades e fraquezas, mais próximos estamos de conhecer nossos limites. E, assim, nunca ultrapassamos a linha tênue que existe entre a confiança e as ações de uma pessoa arrogante.
Sendo assim, investigue e procure conhecer profundamente a pessoa que mora em você. Isso te preparará para todos os tipos de contexto, pois conhecerá as suas próprias reações. Dessa forma, você conseguirá nortear o seu discurso pelo caminho mais seguro, saudável e agradável para todos os envolvidos.
4 – Tome muito cuidado com a comunicação não verbal. Os gestos falam tanto quanto as palavras; não tenha dúvidas quanto a isso. Para exemplificar, vamos considerar as expressões faciais. Elas devem ser agradáveis, naturais e nunca devem ser forçadas (acredite: as pessoas percebem).
5 – Olhe para as pessoas. O contato visual é fundamental e gera nas pessoas a sensação de que elas são importantes e que o apresentador está seguro e sem medo de estar ali, exposto; há confiança naquele momento. Porém, evite fazer isso de maneira ininterrupta, pois gera uma sensação de arrogância e intimidação.
6 – Tenha uma postura correta. Essa é uma estratégia de Oratória que garante a você uma imagem confiante, segura e que inspira as pessoas. Portanto, evite gestos muito bruscos, não gesticule tanto e tenha muito cuidado com os seus ombros (se eles estiverem caídos, pode demonstrar insegurança, desânimo).
7 – Seja empático. Quando o comunicador tem o “trabalho” prévio de conhecer o público, entender a sua história e perceber suas reais necessidades e anseios, tem nessa ação um ponto que gera conexão, empatia. Quando nos colocamos no lugar das pessoas, as compreendemos de forma profunda.
Dessa forma, quando a empatia se torna um componente do seu discurso, naturalmente as pessoas sentem confiança em você, te respeitam e não te consideram uma pessoa arrogante. Muito pelo contrário, é criado um ambiente propício para interações ricas.
8 – Muita atenção para o tom de voz e para as pausas. Cada discurso requer um tom de voz adequado; por isso, procure personalizar a sua fala de acordo com os seus objetivos. Por exemplo, se você gritar demais em alguma situação, pode parecer arrogância da sua parte, uma tentativa de imposição.
As pausas são igualmente importantes para que as pessoas tenham tempo de assimilar tudo o que você está compartilhando. Do contrário, gerará confusão, desinteresse e uma sensação de arrogância da sua parte, pois parece que você só se preocupa com o que fala e não com o que as pessoas entendem.
9 – Seja simples. Norteie a sua fala com a utilização de palavras que sejam facilmente entendidas por todas as pessoas. Quanto melhor o entendimento, maior a atenção por parte do público. Além disso, mais segurança e confiança da sua parte, pois perceberá a receptividade das pessoas.
E mais: quando construímos o nosso discurso a partir de uma linguagem rebuscada, corremos o risco de parecer arrogantes, exibicionistas. Essa imagem tende a prejudicar o nosso desempenho, gerando afastamento, resistência e menos adesão.
10 – Aprofunde-se cada dia mais em Oratória. Essa última dica é uma que nunca deve deixar de fazer parte da vida daqueles que pretendem sempre comunicar com confiança, sem deixar espaços para a arrogância ou qualquer entrave que prejudique a transmissão correta da mensagem.
Com isso, entenda a arte de falar em público como um conjunto de ações integradas que facilitam o discurso, refinam a linguagem, geram assertividade em todas as colocações e constroem uma história de sucesso para as suas interações pessoais e profissionais. Enfim, a Oratória vale ouro para a comunicação.
Veja como a Oratória pode ser uma ferramenta valiosa para levar as pessoas a se tornarem comunicadores confiantes e empáticos
Quando aprendemos como falar e o que falar, nos sentimos seguros para “encarar” grandes plateias e momentos de muita exposição. Isso porque a arte de falar com desenvoltura nos dá confiança para transmitir mensagens que realmente têm potencial para alcançar a expectativa do público.
E se você acompanhou este conteúdo desde o início, percebeu que é possível ser confiante sem ser confundido como uma pessoa arrogante, o que se torna uma ferramenta importante na construção de uma imagem de sucesso, tanto pessoal quanto profissional.
É por isso que você precisa investir em um Curso de Oratória, como os que o Clube da Fala oferece há anos para profissionais de diferentes áreas de atuação.
Através de um atendimento personalizado, serão identificadas as suas principais necessidades e, a partir disso, receberá uma formação que tornará você um orador nato, capaz de fazer palestras de impacto, de participar de reuniões de trabalho e lidar com conflitos interpessoais.
Aqui no Clube da Fala, você aprenderá a se comunicar de maneira confiante, com aquela empatia que nos ensina a perceber as reais necessidades do público, nos proporcionando a chance de alcançá-las em cheio, de forma bastante humanizada.
É por estes e por outros motivos que você precisa conhecer o Clube da Fala e ter uma rica experiência com o nosso time de profissionais. Essa vivência proporcionará todas as condições para elevar o patamar da sua comunicação. E, como você sabe, nos tempos de hoje, falar com qualidade é essencial.
Não perca tempo. Começa já a falar com confiança e afaste todo traço de arrogância do seu discurso. Estamos esperando o seu contato.