A maneira como nos relacionamos com as pessoas influencia diretamente a facilidade de encontrar soluções e construir vínculos duradouros. Essa é a principal meta de todo gestor consciente. Para isso, ele tem à disposição ferramentas como a Comunicação Não Violenta e a Inteligência Emocional.
Ambas são altamente eficientes para lidarmos com pessoas de todos os perfis, para resolver conflitos e encontrar caminhos que atendam às demandas de todas as pessoas. E quando pensamos na vida profissional, repleta de metas e desafios, é urgente considerarmos a importância dessas habilidades.
Sendo assim, precisamos entender o conceito de comunicação não violenta e de inteligência emocional. Elas são complementares e nos ajudam a gerir as nossas emoções e a compreender as dos outros. Consequentemente, criamos diálogos mais empáticos e ambientes propícios ao sucesso.
Gostou deste tema? Hoje vamos conversar bastante sobre isso, pois vai ser um grande diferencial nas suas relações profissionais e também nas pessoais. A partir disso, estamos certos de que você aprenderá a lidar com qualquer entrave. E ainda vamos te mostrar quem pode te ajudar com isso. Acompanhe a seguir.
Veja o conceito de Comunicação não violenta
A Comunicação não violenta (CNV) é uma ferramenta poderosíssima na construção de relações empáticas e equilibradas. Através dela, alcançamos os nossos objetivos e também os daqueles com quem nos relacionamos, tudo de forma saudável e sem imposições.
Ainda que alguém afirme que é totalmente inviável mediar emoções devido à correria do mundo atual, afirmamos que não é. Prova disso são os movimentos atuais de diversos gestores, que têm buscado formações voltadas para esta temática, onde a Oratória norteia cada passo implementado.
Sendo assim, não podemos deixar de mencionar que a comunicação não violenta surgiu nos anos 60. Naquela época, Marshall Rosenberg desenvolveu uma linha de pensamento voltada para um tipo de interação que nos ajuda a nos relacionarmos de coração aberto.
Na prática, tratava-se de considerarmos a forma como nos relacionamos, ao mesmo tempo em que deveria ser dada muita importância para a ação de ouvir as pessoas. E tudo deveria ser realizado com sinceridade, humanidade e empatia, gerando satisfação generalizada.
Com isso, Marshall acreditava verdadeiramente que era possível formar relações saudáveis. Para levar adiante sua crença, estabeleceu 4 pilares:
Pilar 1 – Observação
Antes de tiramos conclusões em qualquer tipo de situação, é fundamental observarmos o cenário e considerarmos o contexto. E tudo isso deve ser realizado sem julgamentos precipitados. Dessa forma, aumentamos a possibilidade de chegarmos ao nosso objetivo sem atritos.
Para exemplificar:
- Imagine que o seu colaborador não alcançou as metas esperadas. Quando não existe o conceito de comunicação não violenta, uma reação comum é que haja uma generalização, uma bronca e muitas cobranças pesadas. Geralmente, o cenário não é observado e nem os motivos.
Todavia, o ideal de uma comunicação não violenta é uma abordagem do tipo: “Você sabe que essas metas eram muito importantes para a nossa empresa e que deveríamos tê-las alcançado. O que aconteceu?”
Pilar 2 – Sentimentos
Os nossos sentimentos estão diretamente ligados às nossas emoções. E quando sentimos algo que não satisfaz as nossas necessidades, temos uma tendência natural de colocar a culpa nas outras pessoas, concorda? Para mudar este cenário, precisamos entender a causa dos nossos sentimentos.
Exemplificando:
Levando em consideração o exemplo utilizado no PILAR 1. Podemos entender que um possível sentimento que estava atrelado à cobrança do chefe em relação ao colaborador era o temor de que a sua gestão fosse considerada incapaz de dar conta de todas as demandas.
Pilar 3 – Necessidades
Precisamos ter em mente que todo comportamento é motivado por uma determinada necessidade. Isso significa que temos a missão de deixar mais claro para as pessoas quais são as nossas. Isso possibilitará uma melhor compreensão, chegando às soluções com mais facilidade.
Por mais que as pessoas nos conheçam, nem sempre elas conseguem identificar as nossas necessidades. Assim, é necessário fazer a nossa parte, facilitando o processo. Ao mesmo tempo, as pessoas com quem nos relacionamos devem fazer o mesmo.
Pilar 4 – Pedidos
Para que as nossas necessidades sejam atendidas, precisamos ser mais específicos. Em outras palavras, é urgente nos conhecer a fundo, identificar o que queremos e, a partir disso, conseguimos fazer pedidos mais assertivos. Consequentemente, haverá mais facilidade para chegar a um consenso.
A grande questão que nos impede de fazermos pedidos é o medo de nos sentirmos expostos. Existe, em geral, nas pessoas o receio de recebermos uma negativa às nossas solicitações. Por este motivo, os indivíduos costumam trocar os pedidos pelas exigências. É daí que surgem os desencontros e conflitos.
O que você precisa saber sobre Inteligência Emocional
Essa é uma habilidade essencial para todas as pessoas, sem exceção. Trata-se de uma ferramenta que nos permite gerenciar as nossas emoções e mantê-las em um nível equilibrado e sadio. Ou seja, é uma espécie de termômetro que gerencia o que sentimos e que é benéfico também para compreender os outros.
Na prática, a Inteligência Emocional nos permite descobrir, compreender e manter as nossas emoções e sentimentos em um patamar que não nos fira e nem prejudique os outros. Dessa forma, pode também ser considerada como uma vantagem social.
E quando levamos em conta as relações interpessoais, a Inteligência Emocional vale ouro. Seja você um líder, gestor ou colaborador, estará a todo o momento em contato com pessoas. Cada uma delas tem uma forma de pensar, agir e externar sentimentos.
Dessa maneira, precisamos da capacidade de entender as motivações dos outros, as nossas e também as reações que temos a partir das atitudes alheias. Isso funciona como uma espécie de sistema, onde cada reação pode influenciar as pessoas.
Em suma, podemos considerar a Inteligência Emocional como uma das ferramentas mais importantes para as relações. Se conseguirmos desenvolvê-la, gerenciaremos a nossa vida com qualidade, e também as equipes formadas por pessoas totalmente diferentes.
Entenda como a Comunicação não violenta e a Inteligência Emocional se complementam na vida e na profissão
Essa é uma conclusão simples e que depende do conhecimento dos conceitos que compartilhamos anteriormente. Com base neles, entendemos essa relação como:
- Quando conseguimos incorporar a comunicação não violenta e a inteligência emocional na nossa vida, quem ganha são os nossos relacionamentos. Há mais harmonia e menos embates quando aprendemos a interagir e a procurar entender as motivações das pessoas.
Ao mesmo tempo, conseguimos ser mais verdadeiros, autênticos. Isso faz com que nos sintamos mais valorizados (e as pessoas sentem o mesmo). A empatia colabora sensivelmente com tudo isso, pois Permite que nos coloquemos no lugar das pessoas. Surgem, assim, mediações saudáveis e eficientes.
- O autoconhecimento é um dos benefícios que a Inteligência Emocional nos proporciona e ajuda na construção de uma comunicação não violenta. Quando norteamos as nossas interações pelo caminho pacífico, conseguimos compreender sentimentos e também necessidades, nossos e dos outros.
A partir daí, passamos a observar antes de tomar atitudes precipitadas. Verificamos cenários, entendemos nossas próprias reações e o quanto elas influenciam na maneira como as pessoas nos veem. O autoconhecimento nos ajuda a entender que as pessoas também merecem respeito.
- Quando aliamos os benefícios da Inteligência Emocional com a Comunicação não violenta conseguimos resolver conflitos interpessoais de maneira mais humanizada. E essa mediação é fundamental para formar equipes de trabalho mais colaborativas e atuantes.
- Um líder, gestor ou colaborador que aprendeu e se aprofundou na comunicação não violenta e buscou a habilidade da inteligência emocional consegue gerenciar as próprias emoções e também as dos outros. Isso impede que ocorram reações impulsivas e irracionais.
- Quando utilizamos a comunicação não violenta no nosso trabalho e nas nossas relações pessoais promovemos a empatia. Com isso, todas as pessoas envolvidas nas nossas interações passam a se interessar pelas necessidades e desejos dos outros.
Aliado a isso, a Inteligência Emocional torna a empatia cada vez maior e mais solidificada em cada uma de nossas ações e sentimentos. A partir disso, tornamo-nos indivíduos que sabem respeitar o espaço das pessoas. É, pois, a construção de gestores e colaboradores mais humanizados.
Benefícios da boa gestão das próprias emoções
A gestão das próprias emoções é algo fascinante e muito importante na nossa vida. Existe um sem-número de benefícios. Veja alguns deles:
1 – Quando entendemos as nossas emoções e aprendemos a conviver com elas, conseguimos gerar diálogos mais empáticos. Isso porque sabemos o quão valoroso é respeitar o lado dos outros. Dessa forma, diminuímos sensivelmente a ocorrência de conflitos interpessoais.
2 – A vida profissional é repleta de desafios e demandas diárias. Essa é uma das principais causas de desgaste nas pessoas. Todavia, quando lidamos bem com aquilo que sentimos, gerenciamos o estresse de maneira mais saudável e temos reações menos explosivas.
3 – Todo profissional tem metas a serem alcançadas, sejam elas diárias, mensais ou anuais. Neste contexto, a gestão emocional tem uma colaboração extremamente favorável, pois aprendemos a manter o foco nos nossos objetivos, mesmo em momentos tensos.
4 – Conviver e superar problemas é o sonho de qualquer pessoa. Para isso, nada melhor do que a resiliência emocional. Com ela, conseguimos manter a calma em situações drásticas. Além disso, conseguimos nos adaptar às mudanças e imprevistos mais facilmente.
5 – Em um ambiente de trabalho, é essencial deixar de lado as individualidades. A busca deve ser norteada por aquilo que trará benefícios para a coletividade. Quando gerimos bem as nossas emoções e agimos em prol de todos, as pessoas se sentem valorizadas e o clima organizacional é favorecido.
6 – O equilíbrio mental é uma das vantagens daqueles que aprendem a gerir as próprias emoções. Como consequência, sensações como ansiedade, medo e frustração são controladas com segurança. E, como você sabe, nos dias de hoje, esses são os pontos que mais prejudicam os ambientes de trabalho.
7 – Gerir as próprias emoções é uma habilidade que nos ajuda a entender que as nossas necessidades nem sempre são as mesmas das pessoas. Assim, torna-se possível a mediação entre aquilo que desejamos somente para a nossa vida e aquilo que é necessário buscar para o desenvolvimento de nossa equipe.
Dessa forma, nos tornamos pessoas mais colaborativas e trabalhamos com o foco na coletividade. Ao mesmo tempo, esse autoconhecimento e a consciência daquilo que sentimos nos motiva a fomentar essa habilidade naqueles com quem convivemos.
Qual a contribuição da Comunicação não violenta na resolução de problemas e fortalecimento das relações?
É tão bom quando convivemos em ambientes onde as pessoas se respeitam e sabem se comunicar, não é verdade? As empresas que já perceberam isso certamente têm alcançado resultados muito satisfatórios no dia a dia de trabalho e nas metas mensais.
Neste contexto, tenha a plena certeza de que as corporações que lideram o segmento em que você atua tem na comunicação não violenta uma das principais ferramentas de atuação. Isso prova que as relações humanas são o grande diferencial para o sucesso.
Enfim, para não deixar mais nenhuma dúvida a respeito da contribuição da CNV na solução de problemas e na melhora das relações, podemos destacar:
- Os vínculos são fortalecidos, pois há mais empatia nas interações e mais consciência de que é preciso entender as motivações de todos.
- A CNV promove uma escuta ativa, uma troca solidária de informações e, assim, diálogos mais produtivos são realizados constantemente.
- Uma empresa que valoriza a comunicação não violenta constrói um ambiente favorável para o desenvolvimento do trabalho. Há mais prazer em atuar em uma corporação que nos valoriza.
- A comunicação não violenta humaniza o atendimento, seja para com o público interno ou mesmo o externo de uma empresa. Isso constrói uma imagem positiva e fortalece a marca.
Saiba onde você pode desenvolver a Comunicação não violenta e a Inteligência Emocional
Se você acompanhou este conteúdo desde o início, com certeza compreendeu a relação existente entre a comunicação não violenta e a Inteligência Emocional.
Por isso, você precisa urgentemente desenvolver essas habilidades na sua vida para crescer profissionalmente e se tornar uma pessoa ainda melhor do que já é.
Sendo assim, você precisa conhecer os cursos de Oratória do Clube da Fala.
Com as nossas formações, a estrutura que oferecemos e a ajuda dos nossos professores você aprenderá a gerir as próprias emoções e desenvolver a empatia para comunicar de maneira saudável.
Não perca mais tempo! Venha conhecer a gente e começar hoje mesmo a lidar com as suas emoções e a dos outros com mais calma e segurança.
Estamos esperando o seu contato.