Em qualquer empresa é essencial que o gestor seja um bom líder para aqueles que se encontram sob sua orientação, pois uma boa gestão é algo que tem um impacto direto nos resultados do time e da própria instituição. Neste contexto de gestão, um dos maiores desafios é como liderar pessoas difíceis.
Quando conseguimos fazer com que todos os perfis de colaboradores convivam bem, é possível manter um bom clima organizacional e alcançar as metas estipuladas. Todavia, quando alguns funcionários se mostram grosseiros e desagradáveis, o ambiente de trabalho torna-se pesado e bastante complicado.
Percebe, então, como liderar pessoas difíceis é um dos pontos principais para o sucesso ou o insucesso de uma corporação? Você já deve ter se deparado com todo tipo de personalidade e sabe o quanto os processos são facilitados quando todos remam para o mesmo lado, correto?
Portanto, se você já lidou ou está lidando com essa realidade, nós podemos ajudar. Continue a leitura do post e confira 5 ótimas dicas que listamos neste artigo e que, com certeza, vão auxiliar você a liderar pessoas difíceis, estabelecendo uma boa relação com esse perfil de colaborador.
Como pessoas difíceis interferem no clima organizacional
Um dos principais aspectos para mensurarmos a capacidade de uma corporação de evoluir e conquistar coisas importantes no segmento de atuação é o clima organizacional. Com ele, é possível perceber se o ambiente é propício para a boa produtividade e para a sincronia das equipes de trabalho.
Porém, antes de qualquer coisa, é fundamental que você entenda que o clima organizacional é uma espécie de resultado do sentimento das pessoas que atuam em uma determinada empresa. O dia a dia dos colaboradores é composto por muita relação e interatividade, e o melhor é que essa interação seja positiva.
Se os colaboradores têm a percepção de que atuam num ambiente saudável e que existem ótimas condições para desenvolver o trabalho com qualidade e tranquilidade, esse é o termômetro para verificarmos que o clima organizacional é positivo, ou seja, propício para o crescimento.
Mas quando as sensações são de incômodo, constrangimento e insatisfação, fica nítido que é necessário haver mudanças importantes para mudar o ambiente, tornando-o melhor, mais leve e mais acolhedor para o desenvolvimento das tarefas diárias da empresa.
Dessa forma, para entendermos bem alguns fatores que influenciam no clima organizacional, vamos considerar pontos como: carga horária, comportamento dos colaboradores e líderes, benefícios oferecidos pela empresa, gestão, possibilidade de crescimento, entre outros.
Aprenda como liderar pessoas difíceis
1. Controle o ambiente
É muito importante que o gestor esclareça quais são as regras — em relação a horários, prazos e comportamentos, por exemplo — que devem ser seguidas por toda a equipe. Quando se fala em como liderar pessoas difíceis, controlar o ambiente tem a ver com se certificar de que tudo transcorra da melhor maneira.
Para que tudo aconteça de maneira natural e saudável, é essencial que os envolvidos tenham plena noção da hierarquia da empresa, dos direitos e dos deveres de cada um. Quando todos os pontos ficam claros, a tendência é que as pessoas sigam o que foi estipulado por você.
Assim, o colaborador que se coloca na posição de uma pessoa difícil e que, muitas vezes, tende a querer comandar e a não seguir orientações, precisa entender que não é ele quem dita as normas. Ele deve acatar aquilo que é decidido pelo gestor, da mesma forma que os demais.
Em alguns momentos, talvez seja necessário “bater de frente” com determinado funcionário, o que não significa agir com grosseria ou autoritarismo. Afinal, é indispensável que o outro entenda que faz parte de um grupo em que há regras a serem seguidas, e que essas são definidas por você.
Por isso, a mediação deste tipo de questão requer análise e atitude. É fundamental analisar o clima organizacional para entender se há necessidade de uma intervenção mais efetiva, e, caso ela seja necessária, o líder deve ter a atitude de agir em relação à conduta do (s) liderado (s).
2. Imponha limites
Impor limites é algo indispensável no ambiente de trabalho, e isso se estende a todo perfil de colaborador. Ao liderar pessoas difíceis, então, é fundamental estipular até que ponto vai à autonomia do funcionário e em que situações ele tem abertura para definir o que será ou não feito.
Assim, liderar pessoas difíceis pode ser um verdadeiro desafio para alguns. Nos casos em que os colaboradores são produtivos e verdadeiramente engajados e comprometidos, vale a pena procurar desenvolver uma tática eficiente para gerenciá-los, uma vez que será possível alcançar resultados satisfatórios.
Porém, e quando o colaborador, além de ser uma pessoa difícil, não contribui para que a empresa obtenha o retorno esperado? O que fazer quando você percebe que o funcionário da empresa não “joga junto” com o time, agindo como se estivesse indo em direção contrária aos objetivos gerais?
O ideal é que você, como gestor, analise cada caso de forma individual. Considere sempre a empresa de forma geral, pense no que é melhor para o time e procure manter um ambiente de trabalho saudável e agradável para todos os envolvidos.
3. Dê feedbacks de melhorias
Oferecer feedbacks também é um elemento essencial em uma organização, independentemente do perfil do funcionário. Essa estratégia ajuda o colaborador no sentido de entender o que tem feito de positivo — e que deve continuar a fazer — e o que precisa ser modificado ou corrigido em suas ações.
Quando se pensa em como liderar pessoas difíceis, dar um feedback de melhorias pode ajudar — e muito — o profissional. Ele vai compreender em que pontos não está agindo de acordo com o que foi proposto pelo gestor e poderá se ajustar melhor nesse sentido.
Uma observação importante em relação a esse assunto é ter o cuidado de conversar com o colaborador em particular, nos casos em que o retorno não for positivo. De qualquer forma, um bom feedback permite ao funcionário evoluir de verdade, tanto no âmbito profissional quanto no campo pessoal.
4. Seja honesto
Ser honesto com pessoas difíceis nem sempre é uma tarefa simples, pois elas tendem a encarar o fato como uma crítica. Contudo, é claro que não se trata de criticar de maneira destrutiva ou agir com grosseria. É necessário conversar com o colaborador, de forma aberta, a respeito do modo como este procede.
Adiar o momento ou agir como se nada estivesse acontecendo para ver se o problema “se resolve sozinho” acaba por piorar a situação, pois o funcionário pode pensar que está tudo bem e que suas atitudes não são um problema para o time e para a empresa.
Além disso, quando o gestor fica postergando a tomada de atitude, pode criar para si a imagem de que é permissivo. E, com isso, o colaborador pode agir como se não devesse satisfação, passando por cima de todas as diretrizes que forem estabelecidas.
Dessa forma, tenha uma conversa franca com a pessoa para que ela fique ciente de que seu modo de agir não condiz com o esperado por você e pela organização. Este posicionamento dará início a um processo de mudanças, que pode ser tranquilo ou requerer um gasto (necessário) de energia e trabalho.
Ressalte que ações discrepantes daquelas que são esperadas podem levar a uma avaliação insatisfatória, minar as oportunidades de crescimento e aumentar as chances de demissão. Deixe tudo bem claro para que o colaborador tenha a chance de mudar ou, se preferir, até chegar ao ponto de se desligar da empresa.
5. Foque nos pontos positivos
Resolver possíveis conflitos tem a ver com a gestão de pessoas e também é uma atribuição do líder. Nesse contexto, e pensando em como liderar pessoas difíceis, desenvolver inteligência emocional pode facilitar o relacionamento entre todos e o dia a dia no ambiente de trabalho.
Tendo em mente aqueles funcionários que se mostram intransigentes, identifique seus pontos positivos e foque nesse aspecto. Analise as situações em que os colaboradores em questão se destacam e exponha isso frente a toda a equipe.
Focar nos pontos positivos não significa esquecer ou fingir que não vê as atitudes negativas — e prejudiciais ao desenvolvimento da empresa — que determinados membros do time têm. Neste tipo de contexto, uma análise global é sempre muito oportuna.
A estratégia está ligada à ideia de que, quando alguém recebe reconhecimento por algo, a tendência é se motivar e também querer continuar a ser reconhecido. Assim, o colaborador sentirá vontade de seguir a linha de conduta pela qual a corporação preza.
Sendo assim, tenha consciência de que lidar com emoções e sentimentos diversos — que é o que acontece quando se está à frente de uma equipe — é um verdadeiro desafio e que faz parte do dia a dia, seja de um gestor ou mesmo de um colaborador.
Saber como liderar pessoas difíceis, respeitando suas particularidades e seu modo de ser, contribui para que todos os colaboradores se sintam mais satisfeitos. Além disso, essa habilidade vai inspirar respeito e apreço por parte do time, uma vez que vai refletir de forma positiva no ambiente de trabalho.
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3 Comentários
Sou líder de uma equipe de 4 pessoas em 1 loja de doces. Estou a 1 ano e 3 meses nessa função, sou formada em gastronomia e estou percebendo agora que ser líder é muito mais que ter cursos e diplomas. E em menos 5 meses 3 pessoas pediram demissão, fiquei muito chateada e frustrada porém sei que todo mundo é substituível. Mas ficou/fica um clima ruim, de que não fui o suficiente como líder. E 1 dessas pessoas que pediu demissão prejudicou a empresa com fofocas e INTRIGAS e isso culminou nas outras 2 demissões. Com essas dicas sei que fui um pouco ausente em ralação a feedbacks e retornos. Quero e pretendo manter a cultura da empresa e um clima organizacional leve e tranquilo.
Boa noite, Débora.
Você tem razão! Ser líder é muito mais do que ter cursos e diplomas. Tem experiências na vida que a gente só aprende na prática. Nós, do Clube da Fala, a parabenizamos porque reconhecemos a importância de buscar o desenvolvimento ainda mais estando em uma posição de liderança. Isso, com certeza, te trará resultados positivos. O Clube da Fala está à disposição para lhe auxiliar nesse caminho.
Gostei muito lido com pessoas difíceis direto e indiretamente